As oportunidades de ganho no mercado financeiro aparecem a todo instante na bolsa de valores.

É importante ter paciência, entender o contexto do mercado e suas fases para assim entrar no momento certo.

Enquanto em muitas metodologias o trader realiza entradas baseado em análises que seriam melhor realizadas por robos automáticos, o setup SMART CANDLES exige interpretação de contexto.

É preciso primeiramente entender as fases do ciclo de mercado, essas fases acontecendo ao vivo, exige a leitura dos indicadores que, embora simples, juntos, nos levam a conclusões incríveis sobre como a dinâmica da bolsa funciona.

Então vamos lá, conhecer e aprender a identificar com eficácia as fases do ciclo do mercado financeiro.

As fases do ciclo de mercado são movimentações que acontecem na bolsa de valores.

Os indicadores Smart Candles Brasil são ferramentas para identificar essas movimentações.

Os indicadores detectam essas movimentações utilizando sobretudo o comportamento dos grandes investidores institucionais, aqueles operadores que provocam as movimentações do preço.

As fases do mercado são:

 - Absorção: o começo do ciclo de mercado

 - Acumulação/Distribuição: preparando para o deslocamento do preço

 - Teste de oferta / Demanda

 - Spike: agressão do preço

 - Spike Channel: o último suspiro do ciclo de mercado.

Reconhecendo essas fases do ciclo de mercado, conseguimos identificar os melhores momentos pra entrar em operações e os melhores momentos de sair. Vamos estudar cada fase do ciclo de mercado e entender como devemos nos comportar em cada uma delas.

Momento em que os grandes players “absorvem” as agressões dos demais.

Quando as instituições financeiras precisam adquirir ativos elas precisam fazê-lo ao custo mais baixo possível.

Mas se o fizerem de uma vez, a demanda acentuada fará o preço subir rapidamente.

Absorção será a tarefa de comprar ou vender enorme quantidade de contratos sem alterar de forma brusca o preço do ativo.

As absorções são finalizadas em topos e fundos e responsáveis pela reversão do preço.

Então em momentos de grande euforia quando todo mundo está empolgado, comprando, imaginando que vai subir mais fazendo um topo ou em momentos de grande desespero quando todo mundo vende, porque não aguenta mais perder dinheiro, fazendo um fundo é a oportunidade para absorção das ordens.

Por exemplo, em um cenário de baixa, temos diversos participantes do mercado vendendo seus ativos. Eles não creem que o ativo volte a subir, começam a vender com o objetivo de se livrar de seus papeis enquanto ainda podem se salvar.

As instituições financeiras, nesse ciclo de mercado, aproveitam e compram a preços cada vez menores e com grande liquidez.

Lembramos que a grande questão dos grandes players é liquidez, visto que as posições que precisam montar são muito grandes.

Em um cenário de alta, em que todos estão empolgados, é a mesma coisa, mas no sentido contrário, as instituições financeiras estão aproveitando para se desfazer de seus ativos ou montando posições vendidas a preços cada vez melhores e maiores, preparando para uma queda acentuada mais à frente.

Observa-se um range, em que o preço fica oscilando em uma faixa mais ou menos estreita, é o momento em que o grande player continua a acumular ativos a um preço atrativo antes de uma alta acentuada ou, ao contrário, em que ele está distribuindo ativos antes de os preços caírem.

Depois do processo de absorção, vai acontecer a acumulação em que o grande player continua comprando depois de um período de baixa ou distribuição em que o grande player continua vendendo depois de um período de alta.

A fase anterior, de absorção, não foi suficiente para montar a posição comprada ou vendida do grande player.

Agora, o preço será mantido em um range, uma estreita e alongada faixa de preços em que o ativo vai se lateralizar nesse momento o investidor institucional encherá ainda mais o carrinho (depois de uma queda, preparando-se para a alta que pode vir a seguir) ou ele vende mais e mais (depois do final da alta e depois da euforia máxima, preparando-se para o despenhadeiro que tem grande potencial de acontecer na fase seguinte.

Então, depois de uma fase de alta ou de baixa em que o investidor institucional esvaziou ou encheu o carrinho, respectivamente, ele fica na dele só para ver como o mercado se comporta.

O grande player tira seu time de campo, se os players que estavam comprando saem do mercado, é hora do preço cair, afinal pouca procura pelo ativo afetará a sustentação do preço.

Um teste de ofertas bem sucedido é quando o preço se sustenta em níveis de preços, mesmo com a diminuição da atuação dos grandes players na compra, as ofertas de venda se esgotaram.

Teste de demanda tem a mesma função, testar o mercado para que os preços caminhem para uma determinada direção, porém agora estamos falando de um ciclo de baixa o interesse em compra esgotou.

Imaginando um grande player que deseja que o mercado suba, vamos imaginar que nesse momento do ciclo de mercado ele já absorveu as vendas dos outros participantes durante a fase de absorção, continuou a encher o carrinho de compras durante a acumulação e já testou a oferta, vendo que o preço permaneceu na sua região.

Os amadores acreditam que o mercado vai continuar a cair e continuam a vender. Alguns estão vendidos a descoberto, tentando ganhar com a continuidade da queda e então o big player através de uma agressão forte contrária provoca um movimento de spike que vai fazer que as posições vendidas stopem. Stop de posição vendida é compra. Compra é demanda. Mais demanda, o preço sobe mais ainda e muitos viram a mão fazendo o preço subir sem o esforço das instituições e assim realimentando essa fase do ciclo de mercado.

 

O mercado está empolgado com o spike e observamos uma continuidade da alta ou da queda (conforme o caso), mas se trata apenas de uma continuidade de inércia, quando os traders de menor magnitude continuam o movimento.

É um canal de continuidade do spike. Agora, empolgados pelo forte movimento, os demais participantes do mercado tentam ir no embalo. De fato, o preço está indo na inércia. O grande player provavelmente já colheu os frutos de sua estratégia, integral ou parcialmente.

Vamos notar que o volume negociado, por isso, já é bem menor.

O spike channel é formado pelos traders atrasados, que não conhecem as fases do mercado: eles acreditam que a tendência permanece a mesma até o momento em que a tendência é substituída por outra.

O spike, por ser tão exuberante, chama a atenção daqueles que não sabem ler as sutilezas do mercado e só conseguem ouvir seus chamados mais brutais. E, graças a eles, é produzido esse movimento residual, esse último espasmo. O ciclo de mercado (pelo menos esse) está próximo do fim para vermos o início de outro.

 

Tudo depende de se saber ler o contexto e sobretudo entender o que estão fazendo os grandes investidores institucionais.

O ideal é entrar antes do spike, logo depois do teste de oferta ou de demanda, quando os ganhos são mais expressivos e o stop de proteção curto. Se possível, ficar até o fim do spike channel para maximizar os ganhos.

Haverá momentos em que veremos, ao final de um movimento no ciclo de mercado, antecedendo um outro forte movimento no sentido contrário, um grande esforço manifestado pelo volume elevado, mas com um resultado fraco.

Isso é também um claro sinal de que a queda ou a alta terminaram e podemos estar a entrar em uma forte movimentação girando o mercado para o outro lado.